(FOR ENGLISH, PLEASE SCROLL DOWN)
Ontem fui atravessada por algo invisível e me reconheci em estado de nada. Plena e vazia. Imóvel. Contaminada de impossibilidades.
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Era uma vez em que nada mais era. DE NOVO propõe uma experiência coletiva do Branco, como porta de entrada estética e simbólica para se chegar a descobertas do que é ou pode ser novo.
Concepção e performance: Leticia Nabuco
Colaborações no processo de criação: Juliana França, Raíssa Ralola e Israel Alves
Som: Mariá Portugal (edição) e Bruno dos Santos (captação de áudio)
Fotos: Bruno dos Santos e Camila Picolo
Vídeo: Leo Nabuco
Assistência de produção: Tiago Gandra
realização: Diversão & Arte Espaço Cultural
Agradecimentos: Juliana França, Bruno dos Santos e Leo Nabuco.
Duração: 35 minutos
Classificação indicativa: 18 anos
facebook: HTTPS://WWW.FACEBOOK.COM/DENOVO.LETICIANABUCO/
Pesquisa e processo de criação:
DE NOVO propõe uma situação cênica construída pela presença da naturalidade de um corpo nu, com suas marcas de história visíveis. A partir da relação que estabelece consigo mesmo e com as pessoas do público, esse corpo experimenta outros de si em ciclos de nascimentos e mortes se confundem e se alimentam, investigando eroticamente o “nada” e o “novo” e maneiras de acessá-los.
Em DE NOVO interessa a problematização de questões políticas e corporais diretamente relacionadas à sociedade contemporânea, como o consumo, a alienação, os modelos de beleza únicos, a eterna juventude, a invasão virtual, a raridade de corpos vivos e reais, o photoshop e a mídia, o soterramento da vida em prol da produção obrigatória e inesgotável.
Ao nos depararmos com tais assuntos, perguntamos: Como construir e habitar um mundo artístico, que realmente produza diferença? Como pensar em processos de educação interessantes e abertos? Como destruir/reagir frente o gasto e pisado? Como dar um salto na procura de estéticas e eróticas diferentes das recorrentes, que apontem outros caminhos em alternativa aos seguros e conhecidos, que já não nos servem? Como não endurecer e deixar vir o fresco, o broto? Como buscar “o novo”?
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afresh (2013)
yesterday I was crossed by something invisible and saw myself in a state of nothingness. complete and empty. motionless. infected by impossibilities.
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ONCE UPON A TIME IN WHICH WAS NOTHING MORE. afresh PROPOSES a COLLECTIVE EXPERIENCE OF the WHITE AS a symbolic/ aesthetic ENTRANCE DOOR TO GET TO THE FINDINGS about IS OR MAY BE fresh.